CENA DO FILME RATATOUILLE

Recordo muito bem as comidinhas de minha mãe e acredito que o filme ratatouille mostra melhor do que nada esse sentimento com a família e nossa infancia.

Na cena abaixo do filme Ratatouille (talvez a melhor do filme) o temido e renomado crítico gastronômico Anton Ego come o ratatouille preparado por Remy. A expressão de prazer do crítico Ego é emocionante. O sabor do refogado de legumes o faz viajar no tempo, quando ainda de calças curtas comia as delícias preparadas por sua mãe.

COMFORT FOOD E OS CHEFES DE COZINHA


Depois de chegar aos mais altos níveis gastronômicos, alguns chefes decidiram resgatar o trivial nos cardápios.

O que a grande maioria sempre elogiou no almoço da “vovó”, mas que os restaurantes acabaram deixando apenas no livro de receita da família, está virando moda.

Está havendo um resgate natural por parte dos clientes de um cardápio básico e caseiro.

Por incrível que pareça, o simples voltou a ser moda.

Pedir o básico, o trivial agora é chique.

Cada vez mais os cardápios trazem como sugestões opções caseiras e muito saborosas.

O ovo frito, o ensopadinho, o arroz e feijão, o filé acebolado, a carne assada de panela, e tantas outras opções de comfort food fazem sucesso quando aparecem nos cardápios dos restaurantes.

Restaurantes finos que serviam apenas a alta gastronomia, agora se rendem ao conceito Comfort Food, oferecendo comidinha caseira em refinados empratados.

Descobriram que o sabor ou aroma resgata lembranças de nossa infância, de nossa trajetória gastronômica.

O Restaurante Ágapes oferece em seu bufê uma variedade de pratos Comfort Food, com deliciosas combinações de aromas e temperos, além de uma farta mesa de antepastos e sobremesas.

Venha conferir.

Clailton Luiz
Chef de Cuisinier

O que é Comfort Food?

Comfort food é a comida consumida para melhorar o estado emocional, seja para aliviar o efeito psicológico negativo ou para aumentar o sentimento positivo.

O termo foi usado pela primeira vez, de acordo com o Dicionário de Webster , em 1977.

Comidas de conforto podem ser alimentos que têm um nostálgico elemento ou a um indivíduo ou uma específica cultura.

É a comida lá de casa, da mãe, da avó e da tia, aquela que remete à infância e às coisas mais simples e deliciosas da vida...

O nome diz tudo: comfort, de confortável, que lembra aconchego, aquele cheirinho especial vindo da cozinha que invade os outros cômodos da casa e acabam ficando pra sempre na memória da gente.

Esse tipo de comida, que mexe com as memórias e traz a sensação de bem-estar, de ser cuidado, está totalmente ligada à infância e ganha cada vez mais adeptos no mundo.

Isso porque os restaurantes de comfort food estão em alta: na onda contrária ao fast food e avessa às receitas superelaboradas, o que conduz à culinária comfort é a simplicidade.

É aquele purê de madioquinha, o bolinho de arroz, o morango com creme de leite e açúcar.

Tudo para ser degustado sem pressa, com pitadas de saudosismo e boas memórias.

Tudo que traga bem-estar e, claro, conforto.

A onda surgiu em contrapartida à mecanização no preparo e a forma de consumir os alimentos.

Os adeptos acreditam que não só aquilo que se come, mas também a forma como se come, pode ter grande influência na sua saúde.

Por exemplo: comer rápido demais pode não ser saudável e trazer desconfortos, assim como não prestar atenção na comida e no próprio ato de se alimentar.

E quem é que vai duvidar que aquele prato com sabor de infância, degustado com muito prazer e bons sentimentos, não vai fazer um bem danado à saúde?

O comfort food estimula as memórias boas, preza pelos ingredientes saudáveis e apresenta pratos simples e gostosos.

Clailton Luiz
Chef de Cuisinier